A Curiosidade como elemento potencializador da educação com o uso de mídias digitais: reflexões feitas a partir da disciplina de Projetos de Ação Pedagógica, da Professora DrªAndrea Castro,UERJ/ EDAI2010.
E tudo começou com
“well,well,well,Gabriel...”¹
Curiosidade é a palavra
chave em uma sala de aula em que o professor pretende trabalhar com mídias
digitais.
Paulo
Freire disse que “ A curiosidade como
inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo,como pergunta
verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que
sugere alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade
sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante
do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fizemos.”²
Para Maria Elisabette
B.B. Prado “... a escola deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade
naquilo que constitui o foco de estudos em cada situação de aula. (...)
instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores
que podem intervir nos fenômenos e no desenvolvimento humano.”³
Para se trabalhar com
mídias no espaço escolar, nós, educadores, precisamos mudar nossa mentalidade,
nossos valores, algumas atitudes. Não podemos pensar que trazer as TICs para a sala de aula seja apenas colocar um vídeo, um
PowerPoint ou indicar sites de pesquisa que fatalmente serão utilizados para
cópia e colagem se não houver uma orientação adequada e até discussões éticas
sobre a questão da autoria. Trabalhar com
mídias é invadir o ciberespaço. É estabelecer com o aluno uma relação de confiança;
acreditar que ele é capaz e acreditar-se capaz de realizar essa nova tarefa; é
perceber que o aluno é capaz de
assumir a responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem conosco; é
incentivar a pesquisa, a elaboração de trabalhos, a construção da reflexão; é
brincar estimulando a curiosidade e o lúdico; é fazer do
ensino um ato de prazer, diversão e ao mesmo tempo, aprendizagem e,
principalmente, é ousar. Por fim, é ter um constante canal de diálogo e aproveitar essa curiosidade que preenche todos os
espaços escolares e que é apenas a ponta do iceberg para um mundo de
descobertas.
Rosana Sales
UERJ/nov.2010
UERJ/nov.2010
Para ler os demais textos, acesse:
Referências bibliográficas
1. Oito anos, composição de Paula
Toller e Dunga (refrão)
2. Pedagogia da Indignação. Paulo
Freire, 2001, p.53.
3. Articulação entre áreas de conhecimento e tecnologia. Articulando saberes e transformando a prática. Maria Elisabette Brisola Brito Prado.
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